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Janeiro Especial

  • Foto do escritor: Stuart
    Stuart
  • 2 de fev. de 2020
  • 7 min de leitura

Esse mês rendeu muito e eu fiquei muito feliz de ter conseguido melhorar o número de leituras (apesar de saber que quantidade não quer dizer nada realmente). No fim do ano passado eu percebi que o número de leituras que eu tinha feito havia diminuído muito e eu queria tentar mudar um pouco isso. Por isso no último mês, quando as minhas responsabilidades universitárias estavam praticamente nulas, eu me joguei nos meus livros com muita emoção.

O que me leva a comemorar o fato de que eu terminei o mês de Janeiro tendo lindo 10 livros (DEZ LIVROS), o que comparando com meu número do primeiro semestre de 2019 é incrível - eu li um total de 17 livros de Janeira a Agosto. Portanto, espero continuar com esse mesmo ritmo até o final do ano. Apesar de saber que esse ano, por ser ano de TCC e etc, meu tempo vai ser um tanto limitado. Mas acho que não podemos nos negar uns minutinhos de prazer leitural por dia, não acham? Eu acho que é preciso mencionar a relevância de encontrarmos um espaço nas nossas rotinas doidas de trabalho e estudo para fazer o que gostamos, seja ler um livro bobo de romance ou ver uma série de comédia ou assistir todos os filmes de super herói da Marvel.


Agora, sem mais delongas, eu queria fazer menção honrosa para alguns livros que me deixaram muito feliz durante esse mês e que eu gostaria que todos experimentassem com o mesmo coração aberto e vontade do que eu!



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Começando o mês, eu estava lendo o 6º livro (e ao longo do mês terminei o 7º e 8º) dessa coleção que é chamada Os Bridgertons. Esses livros conquistaram um espaço especial no meu coração e eu li todos os 5 primeiros livros num rompante em Dezembro que eu nem consegui acompanhar direito. A história é bem simples, todos os romances são sobre os irmãos Bridgerton (são 8 no total, por isso tantos livros). Os romances se passam no século XIX e tem aquele gostinho açucarado que todos nós - ou pelo menos eu - amo em um bom livro de romance. Cada livro, então, é como os irmãos/irmãs encontram seu verdadeiro e único amor e acabam se casando com esse verdadeiro e único amor. Eu sei, eu sei, parece muito brega, mas é uma leitura fácil de se fazer, que consegue te prender e fazer você se apaixonar por - quase - todos os personagens e suas trapalhadas. Além disso, se você gosta de algo mais caliente estilo livros de banca, esses aqui estão a seu favor.



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Esse livro me fez chorar tudo que eu tinha para chorar e mais um pouquinho ainda. Eu li ele por indicação de uma amiga, mas também porque tinha visto um tanto de gente nas redes sociais comentando o quão bom era esse livro. Vou começar falando do porquê eu achei esse livro muito bom: a escritora, Nicola, é uma mulher negra nascida na Jamaica que agora mora nos Estados Unidos. E a proposta dela nos livros, pelo que eu vi, é mostrar, de forma jovial e que atinja o público adolescente, questões raciais, de preconceito, de imigração, de pertencimento, entre outras tantas situações das quais ela tem a vivência de poder nos contar. É incrível como esse livro consegue trazer a leveza de se apaixonar quando se é adolescente com situações como ser imigrante ilegal nos Estados Unidos. Outro ponto muito incrível nesse livro é que os capítulos não têm apenas um ponto de vista, então temos a visão de vários personagens, inclusive de personagens secundários na história, o que dá uma pitada de detalhamento no que estamos vendo sendo mostrado ali que encanta e faz a gente se apaixonar um pouco mais. Eu fiquei triste, claro, enquanto lia esse livro e me aprofundava nos problemas e tribulações de dois jovens muito bonitinhos, mas de forma alguma me arrependi de ter me deixado encantar pelo livro. É uma forte recomendação!



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Esse livro é TÃO ESPECIAL e vocês precisam segurar na minha mão e acreditar em mim enquanto eu explico por quê. É óbvio que, tendo estado em uma livraria e encontrado uma pérola de livro que diz ser uma adaptação moderna de Orgulho e Preconceito, eu quis comprar e ler esse livro. No entanto, eu não fiz isso. Porque era ridiculamente caro comprar naquela livraria em específico. Por isso eu comprei na Black Friday na Amazon e recomendo que vocês façam o mesmo. Não necessariamente esperem até a Black Friday, mas comprem na Amazon e comprem em específico esse livrinho. Agora, vamos pros finalmentes. Claro que todo mundo conhece a história de Orgulho&Preconceito, então não preciso falar nada sobre isso. O negócio é que a modernização do livro não foi simplesmente trazer os mesmos fatos para o século XXI, sem alterar praticamente nada. O mais interessante nesse livro foi que, fora o plot sobre casamentos e quem acaba casando, tudo nesse livro tem um twist muito legal. As personagens Lizzie e Jane já estão quase nos seus 40 anos, os pais Bennet são insuportáveis (principalmente a mãe), as irmãs são meio fora da casinha, mas a mais irritante é a Mary ao invés da Lydia e da Kitty. Tudo se passa nos Estados Unidos, de uma forma bem moderna mesmo e com eventos bem diferentes do que quem conhece a história original espera. Claro que o final é feliz, mas para chegarmos no final feliz passamos por diversas situações engraçadas e algumas meio doidas, que me fizeram achar esse livro bem precioso. Talvez quem goste muito do original acabe se afetando com essa adaptação, não achando tão interessante o que fizeram com todo mundo, mas recomendo mesmo assim, para dar uma chance ao novo!



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Esse livro é tudo que tem de mais gostosinho pra se ler em qualquer dia que você precisa estar com uma companhia deliciosa e calminha. Ele tem amor, tem tristeza, tem drama familiar, tem cartas e diários, tem memórias, e tem ITÁLIA. Sinceramente, se alguém quiser me dar uma viagem para a Itália, eu adoraria! Enfim, recomendo que se dê uma chance para esse livro, para se apaixonar por um italiano, para pensar em escrever um diário, para querer conhecer o mundo em uma lambreta. Sim, é um livro YA e tem toda essa temática adolescente de estar apaixonadinha, de estar indo para uma escola nova, de ter amizades preciosas, etc etc. Ao mesmo tempo, é tão bom mergulhar nesse tipo de universo que talvez esteja um tanto distante do que somos agora, mas que faz a gente lembrar de épocas como essa, de amores de verão de desejar conquistar tudo.




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Descobri um novo amor por livros que envolvem mortes misteriosas e pessoas problemáticas. Eu comecei esse livro de forma um pouco devagar, porque trata sobre diversos problemas além do mistério das meninas que estão sendo mortas, mas ao decorrer do livro fui me envolvendo cada vez mais com o drama pessoal da personagem principal e fiquei impressionada com como a autora consegue nos mostrar diversos lados da história, com lembranças, detalhes do presente, informações sobre como a personagem está se sentindo e tudo isso de maneira que nos sentimos dentro da mente da narradora e começamos a ser a personagem, a tentar navegar entre conseguir resolver o mistério de "quem matou", como também o mistério de "por que a personagem principal é assim". Essa leitura, para quem curte livros de drama psicológico, além de mortes dramáticas, super recomendado. Ainda não terminei de ver a série, mas já estou recomendando!




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Para terminar com chave de ouro esse mês abençoado de leitura, essa pérola da literatura que todo mundo aparentemente ama e adora e vem falando sobre desde o lançamento do seu filme homônimo. Quando saiu o filme, como estava concorrendo ao Oscar, eu e meu pai o assistimos bem bonitinhos na sala de casa. Sim, foi bem estranho assistir esse filme com meu pai e talvez esse tenha sido um dos motivos para eu não ter apreciado tanto esse filme quanto todo mundo, mas houve outros motivos para isso e não sei se minha opinião para o filme vai mudar agora. No entanto, a história ganhou outras delineações e questões dentro do livro e, honestamente, ler sobre alguém se apaixonando é algo que todo mundo consegue empatizar, até porque se apaixonar é horrível e maravilhoso - o que esse livro nos mostra com vívidas explicações. É especial acompanhar o relacionamento deles, as impressões que causam, e acho que o melhor é ever que nem tudo tem um final particularmente feliz como imaginamos que seja, mas ainda assim, o final deixa aquele gostinho bittersweet que faz a gente pensar na nossa própria vida, nas nossas próprias escolhas e em todas as histórias que vivemos e ainda temos de viver. Ah, e também dá vontade de se apaixonar mais uma vez.



Agora vamos passar para a parte musical desse mês! Sim, temos dois álbuns especiais que eu escutei repetidamente por todo o mês e que são muito especiais. Ultimamente eu tenho sempre escutado álbuns completos ao invés de escolher músicas específicas e colocá-las em playlists, apesar de ainda fazer isso. Acho que às vezes vale a pena você escutar algo que alguém planejou por inteiro e dedicou tempo e atenção para fazer com que ficasse coeso.


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Selena Gomez finalmente lançou um álbum e eu pensei que não ia gostar nem um pouco dele e acabei escutando todas as músicas muitas vezes e cantando elas no chuveiro. É um álbum bem animado, bem dançante, que fala sobre amor e se valorizar e dar a volta por cima. Sinto que, apesar de não ser do gosto de todo mundo esse tipo de música, acho que vale a pena dar uma olhada pelo menos em algumas músicas - minhas indicações são: Ring e People You Know.

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Esse álbum surgiu nas minhas indicações e confesso que eu nunca tinha escutado nada de forma completa do Mac Miller, mas esse álbum e toda essa questão de ser algo que ele estava trabalhando antes de morrer, me fez ter vontade de passar um tempo e dar um pouco de valor para o trabalho dele. E, uau. É um álbum incrível, gostoso de ouvir enquanto se tenta relaxar depois de um dia cansativo e não tem uma única música que você tenha vontade de pular ou de não escutar. Todo o álbum é excelente e recomendo super dar uma atenção especial para ele.



Em questão de mídias visuais, esse mês é mês de tentar assistir todos os filmes do Oscar então é nessa função que ando me dedicando, apenas parando para assistir um ou outro filme repetido. Os meus filmes favoritos até agora são 1917, Ford vs Ferrari (sim?!) e Adoráveis Mulheres. Sinceramente, desde que O Irlandês não ganhe eu fico feliz - aliás, Tarantino pode passar longe também se for possível. Na parte dos filmes de animação, todos são muito bons e o legal é que dois deles estão disponíveis na Netflix, o que torna tudo mais fácil sinceramente. Até perdeu um pouco a graça de tentar achar torrent dos filmes concorrentes.


Por esse mês foi isso! Estou aceitando recomendações de leitura porque ainda tenho mais um mês de férias antes de entrar em modo Surto, então quero aproveitar o tempo que tenho para fazer as coisas que em breve não vou poder fazer tão livremente, como ler.

Até o próximo post!

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